domingo, 12 de junho de 2011

Jornais vs Internet

Os jornais portugueses estão a perder audiência em papel, mas em contrapartida cada vez mais são consultados na Internet, de acordo com dados estatísticos recentes.
No final de Agosto, a Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) revelou que no primeiro semestre de 2010 se venderam menos cerca de oito milhões de jornais diários do que no mesmo período de 2009.
Os diários de informação geral registaram as maiores quedas, perdendo, no total, cerca de 30 mil clientes por dia, uma diminuição de nove por cento face ao primeiro semestre do ano passado.
"Diário de Notícias”,"Público" e "Jornal de Notícias" foram os diários generalistas que tiveram maiores quebras nos primeiros seis meses de 2010, enquanto o "Correio da Manhã" subiu.
Na Internet, a tendência tem sido inversa, com subidas constantes dos números de visitas a sites de notícias e de páginas visitadas em cada site.
Comparando os 'rankings' dos meses de Agosto de 2009 e de 2010 do medidor de tráfego de entidades web Netscope, uma parceira entre a Weborama e a Marktest, verifica-se que todos os 'sites' de jornais diários tiveram subidas de audiência.
Os diários de desporto são os mais consultados na Internet, com liderança para "A Bola", que cresceu 55% entre Agosto de 2009 e 2010. Nos generalistas, o "Público" lidera em número de visitas e o "Correio da Manhã" em páginas
Os títulos originários da imprensa são, globalmente, mais visitados na Internet do que os da televisão e da rádio.

sábado, 11 de junho de 2011

Caso português

Nos últimos anos, o nº de pessoas que acedem á internet a partir de casa cresceu abruptamente. Calcula-se que cerca de 80% dos cibernautas acede à Internet a partir de casa, 26% do estabelecimento que frequenta e 17% a partir do seu local de trabalho. Esta tendência verifica-se também entre a classe jornalística.

Existem quatro funções que obrigam os jornalistas a recorrerem aos computadores e à Internet. São elas:

1.      Função Comunicação
2.      Função Pesquisa
3.      Função Selecção
4.      Função Produção


Existe ainda uma outra função que não está ligada com a rotina da produção noticiosa. Esta relacionada com o recurso à Internet para fins lúdicos e formativos. Essa função denomina-se de edutainment.


 Função Comunicação:

  • O primeiro passo para a realização de um trabalho é sempre a informação recebida de uma determinada fonte. 
    Função Pesquisa:
  • A notícia também pode nascer da função pesquisa. Esta situação ocorre quando o assunto nasce de uma constatação individual do jornalista.
Função Selecção:
  • Ao analisar a informação recolhida, o jornalista está a iniciar um processo que nos conduz à escolha de determinados dados em relação a outros com menos importância para a realização do trabalho.

Função Produção:
  • Esta fase diz respeito à redacção das notícias.

 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Internet supera jornais na leitura de notícias nos EUA, aponta pesquisa

A Internet já supera os jornais e se aproxima da TV na obtenção de notícias nos EUA, aponta estudo realizado pelo Pew Project Excellence in Jornalism e divulgado na segunda-feira (14/3).
De acordo com o relatório “State of the Media 2011“, 34% dos americanos disseram ler notícias online – em 2008, esse porcentual era de 29%.
Em comparação, a porcentagem dos que declararam ler jornais impressos foi de 31%, índice inferior aos 34% aferidos em 2008.
Em dezembro, outra pesquisa – esta, da eMarketer – havia apontado que pela primeira vez os gastos de publicidade com Internet superaram os com jornais nos EUA. Foram 25,8 bilhões investidos em propaganda na Internet, ante 25,7 milhões de dólares em publicidade em jornais.
A pesquisa aponta que a Internet, nos EUA, fica atrás apenas da TV, que foi a preferência de 58% dos entrevistados em 2010.
Entre os jovens, contudo, a Internet é a mídia preferida: 65% dos entrevistados entre 18 e 29 anos apontaram a web como sua principal fonte de notícias.
Em relação ao tempo gasto por mídia, a pesquisa revelou que os americanos gastam em média 13 minutos com a leitura de notícias online – três minutos a mais que com jornais impressos, porém 19 minutos a menos que com TV.
Sobre modelos de cobrança, 36% dos adultos disseram que pagariam por conteúdo noticioso local. No entanto, apenas 6% afirmaram estar dispostos a pagar por meios que não o jornal impresso, como apps de notícias (1%) ou outro conteúdo online (5%).

Fonte:

domingo, 5 de junho de 2011

Online: de onde poderá vir o dinheiro?

Um estudo realizado com perto de cinco mil pessoas de sete países da Europa e da América do Norte, levado a cabo pela PricewatersCooper em cooperação com a WAN (World Association of Newspapers), concluiu que os utilizadores de informação poderiam estar dispostos a pagar para ler jornais online, nas áreas dos negócios e do deporto. Isso na condição de se tratar de informação de elevada qualidade e não disponível de forma gratuita.

O estudo baseou-se em 4900 inquéritos online  (700 por país) e em entrevistas junto de editores, proprietários e anunciantes.


Fonte:
http://mediascopio.wordpress.com/2009/05/11/online-de-onde-podera-vir-o-dinheiro/

sábado, 28 de maio de 2011

Jornalismo online = trabalho forçado


Um texto de Xavier Ternisien sobre o jornalista online, publicado originalmente na edição papel do Le Monde está a tornar-se o centro de uma discussão em França.
Intitulado ‘Les forçats de l’info’, o texto sugere que os jornalistas online são – pela forma como descrevem a cada vez maior interligação entre as suas vidas privada e profissional – uma espécie de escravos…ainda que consentindo (alegremente) nessa situação.
Excertos:
On dit aussi “les journalistes “low cost”“, ou encore “les Pakistanais du Web”. “Ils sont alignés devant leurs écrans comme des poulets en batterie”
(…)
Ils enchaînent les journées de douze heures, les permanences le week-end ou la nuit.
(…)
Les témoignages abondent, le plus souvent sous anonymat. Ces jeunes journalistes ont encore leur carrière devant eux et ne souhaitent pas la compromettre. C’est le cas de cette jeune femme de 24 ans, qui a travaillé de 2006 à 2008 en contrat de professionnalisation au Nouvelobs.com. Elle décrit un travail bâclé, le copier-coller de dépêches d’agence “en reformulant vaguement, sans jamais vérifier, faute de temps”.
Fonte:

http://mediascopio.wordpress.com/2009/05/27/jornalismo-online-trabalho-forcado/